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COVID-19 ( VAMOS NOS CUIDAR E CUIDAR DO OUTRO: MÁSCARA SEMPRE!

20/08     Destaque, Notícias

Pós uma trajetória de queda que durou dois meses ininterruptos, o número de mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), o quadro sintomático compatível com Covid-19, voltou a entrar em tendência de alta na última semana. O número de internações, que parou de se reduzir há um mês, também dá sinais de estar subindo, indicam dois núcleos de cientistas, um na Fiocruz e outro no Observatório Covid-19 BR, com várias instituições de pesquisa.

EstudoApesar de mais eficaz contra Delta, proteção fornecida por Pfizer cai mais rápido que AstraZeneca

Para chegar à conclusão, os cientistas usaram a técnica estatística do nowcasting, para corrigir a subnotificação dos últimos dias. Por levar em conta os atrasos de notificações e um diagnóstico clínico, que não depende de confirmação da Covid-19 por teste, esse tem sido o melhor termômetro para medir a dinâmica da epidemia no Brasil.

Desde os primeiros meses de 2020, todas as vezes que os dados de SRAG indicaram viés de alta nas mortes e internações, as estatísticas oficiais seguiram a tendência com um intervalo de duas ou três semanas.

— As estimativas agora estão apontando uma desaceleração nas quedas das hospitalizações, em praticamente todo o país. Em alguns lugares vemos até retomada de aumento nas estimativas — afirma o estatístico Leonardo Bastos, integrante dos dois grupos que trabalham nas estimativas.

Como o número de mortes por SRAG e Covid-19 só indicam tendência de alta há uma semana, por conta da margem de erro ainda é preciso esperar alguns dias para uma confirmação. Se há dúvida sobre se a taxa começou a subir, é nítido que ela parou de cair.

Segundo epidemiologistas, há muitos fatores a serem considerados para explicar essa mudança de tendência.

Múltiplas explicações

— Uma soma de fatores pode explicar esse aumento recente, e sem dúvida a flexibilização das medidas restritivas favorece o aumento da transmissão — afirma a epidemiologista Gulnar Azevedo, professora da Uerj e presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). — A sensação de que a vacina protege está fazendo com que os vacinados abram mão das máscaras e do distanciamento físico. E a entrada da variante Delta do coronavírus, que é muito transmissível, pode ser um fator importante.